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Recife sedia a 1ª Oficina de Meditação em Libras do Nordeste: inclusão, saúde mental e luta por direitos marcam o encontro no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Instrutores do Instituto MentePlena promovem prática de Meditação em Libras pela primeira vez em oficina no Nordeste
Instrutores do Instituto MentePlena promovem prática de Meditação em Libras pela primeira vez em oficina no Nordeste

















No dia 21 de setembro de 2025, o Parque da Tamarineira, no Recife, tornou-se cenário de um momento histórico para a comunidade surda e para a pauta da saúde mental inclusiva no Brasil. Foi realizada a 1ª Oficina de Meditação em Libras do Nordeste para Pessoas Surdas, uma ação inédita organizada pelo Instituto MentePlena em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos e Juventude do Recife, com apoio da Associação de Surdos de Pernambuco (ASSPE).


A data escolhida para a oficina carrega um peso simbólico importante: o 21 de setembro é celebrado nacionalmente como o Dia de Luta da Pessoa com Deficiência, marco fundamental na agenda de promoção da acessibilidade, da cidadania e da equidade. Nesse contexto, a oficina em Libras não apenas ofereceu um espaço de prática de bem-estar, mas também reafirmou a necessidade de construir políticas e iniciativas que tornem a saúde mental acessível a todos os grupos sociais.


O simbolismo do local: Hospital Ulysses Pernambucano como referência da saúde mental em Pernambuco


Outro aspecto que conferiu singularidade ao evento foi a escolha do local. A oficina aconteceu em frente ao Hospital Ulysses Pernambucano, patrimônio arquitetônico e referência histórica da saúde mental no estado. A presença do hospital como pano de fundo foi interpretada como um gesto de ressignificação: em vez de associar a saúde mental apenas ao sofrimento e à institucionalização, a prática de meditação propôs um olhar para o cuidado, para a autonomia e para a inclusão em espaços coletivos e democráticos.

Essa conexão entre território, memória e inovação destacou a oficina como um momento de virada simbólica, no qual a comunidade surda pôde protagonizar uma prática de autocuidado em um espaço que historicamente representa tanto os desafios quanto as conquistas da saúde mental em Pernambuco.


Instrutores bilíngues conduzem experiência pioneira


A condução da oficina ficou sob responsabilidade de dois profissionais do Instituto MentePlena:


  • Prof. Luan Muller, instrutor certificado internacionalmente em Mindfulness do Instituto MentePlena, responsável por guiar as práticas de atenção plena e conduzir técnicas adaptadas à vivência coletiva em Libras;

  • Elizabete Geseli, psicóloga bilíngue LIBRAS/Português do Instituto MentePlena, que contribuiu com sua experiência clínica e de intérprete para tornar a experiência acessível, inclusiva e significativa para as pessoas surdas.


A dupla proporcionou uma vivência única, na qual técnicas de respiração, exercícios de concentração e práticas de mindfulness foram transmitidas de forma acessível em Libras, permitindo que os participantes experimentassem a meditação sem barreiras linguísticas.


Compromisso do Instituto MentePlena: democratizar o cuidado em territórios diversos


Mais do que um evento pontual, a oficina evidenciou o compromisso institucional do MentePlena em gerar impacto socioemocional positivo em territórios diversos e inclusivos. O instituto atua com a proposta de democratizar o acesso a práticas contemplativas, como a meditação e o mindfulness, levando-as a comunidades escolares, espaços públicos, populações vulnerabilizadas e grupos historicamente excluídos do debate sobre saúde mental.

A realização da 1ª Oficina de Meditação em Libras no Nordeste materializou esse compromisso, revelando a importância de pensar políticas de cuidado que contemplem diferentes realidades socioculturais. Ao reconhecer a pluralidade dos territórios e das identidades, o Instituto MentePlena busca expandir a presença das práticas de atenção plena como ferramentas de transformação pessoal e coletiva, especialmente em regiões onde o acesso a terapias e serviços de saúde mental ainda é limitado.


Um marco para a comunidade surda e para a saúde mental inclusiva

A oficina no Recife já é considerada um marco pioneiro para a comunidade surda no Nordeste, não apenas pelo ineditismo, mas também pelo impacto simbólico e prático que representa. Ao oferecer um espaço de convivência, escuta e cuidado, o encontro reafirmou que a saúde mental deve ser um direito universal, acessível e culturalmente sensível.


No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a oficina deixou como legado uma mensagem clara: a verdadeira inclusão acontece quando as práticas de bem-estar e cuidado são construídas com e para todos, respeitando singularidades e quebrando barreiras de comunicação e acesso.


O Instituto MentePlena, por meio dessa iniciativa, consolida sua atuação como referência em projetos que unem inovação, impacto social e compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e saudável, onde cuidar da mente é um direito que deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de suas diferenças.


Por: Equipe MentePlena Instituto

 
 
 

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